MONITOR DE SECAS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2019

O Maranhão apresentou, de forma geral, baixos índices pluviométricos, sendo a maioria inferior a 30 mm. Como já mencionado, havia uma suspeita de problemas com uma única estação pluviométrica, na região centro-sul, que acusou valor de chuva mensal acima de 200 mm. A equipe de validadores do Estado (LABMET/NUGEO/UEMA) também apontaram como suspeito os dados desta estação (Loreto). No estado houve um avanço da seca fraca (S0), na parte norte. Isto se deveu ao fato de se observar significativa anomalia negativa de precipitação nesta área, o que se refletiu nos indicadores SPEI, tanto de curto e longo prazo, além dos indicadores combinados. A região, agora, apresenta-se predominantemente sob impactos de curto prazo.

No Piauí, os baixos índices pluviométricos observados ao longo do mês de setembro, e também nos meses anteriores (inferiores a 40 mm), acompanham a climatologia, mas com leve desvio negativo em quase todo o Estado. Na região sul, os indicadores SPEI de longo (12 a 24 meses) e de curto (1 a 4 meses) prazo, assim como os combinados do curto e longo, assim com a condição da saúde vegetal no mês de setembro, subsidiaram a decisão de aumentar a área com seca grave (S2) e seca moderada (1). A porção sul do Estado está, agora, somente sob impactos de curto prazo.

No estado do Ceará, as poucas chuvas que ocorrem historicamente no mês de setembro, e que foram verificadas, contribuíram para agravar o quadro de seca. Basicamente, os totais mensais não excederam a 40 mm em todas as regiões, sendo que no litoral como um todo, as chuvas foram inferiores a 15 mm. Na região centro-norte do Estado os indicadores (SPEI e Combinado de curto e longo prazo) apontaram para uma condição de seca moderada (S1), o que provocou o avanço da mesma em direção ao litoral do Estado. O limite da seca fraca (S0) não foi alterado O litoral norte permanece sem seca. A região com seca fraca esta, agora, sob impacto de curto prazo, ficando o restante do Estado na condição de curto e longo prazo em relação aos impactos.

As chuvas no Estado do Rio Grande do Norte vêm acompanhando o esperado historicamente (pouca chuva), sendo que, em setembro, somente houve chuvas acima de 30 mm na região do litoral leste. Foi observada uma piora nos indicadores SPEI de curto prazo na região limítrofe com o Ceará, o que levou a um avanço da seca moderada (S1) nesta região, estendendo-se, inclusive, para parte do litoral norte. O litoral leste permanece sem seca. A pequena região sob seca grave (S2)foi mantida por não ter havido alteração significativa nos indicadores. As regiões afetadas pela seca continuam sob impactos de curto e longo prazo.

Na Paraíba, as chuvas no mês de setembro se concentraram na porção leste, com um crescente no sentido do litoral, chegando a atingir totais pluviométricos superiores a 50 mm. Já na porção oeste, as chuvas foram bem mais fracas, dificilmente apresentando valores mensais superiores a 20 mm. Não foram encontrados, com base nas analises dos indicadores e dos produtos de apoios, indícios de alteração das condições de seca dessa região, permanecendo, assim, igual ao mês passado.

Em Pernambuco, as chuvas mais expressivas do mês de setembro também ocorreram na porção leste, chegando a valores superiores a 80 mm na região litorânea. Já na região central e oeste do Estado choveu muito pouco, predominando grandemente totais pluviométricos inferiores a 5 mm. Com base na análise dos indicadores SPEI de longo e curto prazo, assim como do Combinado de curto, foi proposto um pequeno avanço da seca grave (S2) na região oeste (quase divisa com o Ceará). Não houve alteração da linha de impactos.

O estado de Alagoas apresentou, em relação à precipitação, um nítido gradiente crescente de oeste para leste, com totais mensais de chuva inferiores a 15 mm no oeste, até valores superiores a 50 mm no litoral. No geral, predominaram anomalias (desvios) negativas de precipitação. Com base nos indicadores não foi realizada qualquer alteração no quadro da seca no Estado. Os impactos continuamde longo prazo

Em Sergipe, as maiores chuvas ocorreram na região litorânea e na porção sul, com totais mensais superiores a 80 mm em alguns lugares. No restante do Estado os índices pluviométricos foram, geralmente, abaixo de 40 mm. Anomalia positiva (fraca) só foi observada na porção sul. As anomalias negativas também foram fracas, mostrando que as chuvas ocorridas acompanharam a climatologia (baixa). Pela análise dos indicadores e dos produtos de apoio não foi possível realizar qualquer alteração no quadro de seca do Estado.

Na Bahia, as chuvas do mês de setembro, historicamente fracas, se concentram na faixa litorânea, parte da região central e numa estreita faixa no extremo oeste do Estado. Somente partes da região litorânea (Litoral Norte/Paraguaçu e Litoral sul/Extremo sul) apresentaram totais pluviométricos mensais superiores a 60 mm, inclusive com áreas com desvios positivos significativos. Na porção centro-oeste do Estado ocorreram chuvas fracas, normalmente abaixo de 20 mm. Na divisa com o extremosul do Piauí, os indicadores (SPEI e Combinado de curto e longo prazo) apontaram para um pequeno avanço das áreas de seca grave (S2) e moderada (S1), sendo que esta última teve sua área expandida para toda a borda oeste do Estado. Nas demais áreas da BA, não houve alterações no traçado. As linhas de impactos permanecem as mesmas.

Em Minas Gerais, as chuvas acompanharam a climatologia. As melhores chuvas do mês de setembro ocorreram no sul do Estado (entre 40 e 70 mm), decaindo em direção norte, normalmente inferiores a 30 mm. Apesar disso, houve mudanças significativas no desenho da seca no Estado. Na porção norte houve uma pequena expansão da seca grave (S2), fundamentada na condição da saúde vegetal e no indicador SPEI de curto prazo. Já a seca moderada (S1) foi estendida para oeste, até a região do Triângulo/Alto Paranaíba (SPEI de curto prazo e índice de saúde da vegetação), e para sudeste, nas regiões da Mata e Sul (SPEI e combinado de curto e longo prazo). A linha de impacto sofreu uma modificação no sul (curto e longo prazo) para englobar a expansão da seca moderada (S1) nesta área.

O Espirito Santo, no geral, apresentou índices pluviométricos mensais abaixo de 40 mm. Somente uma pequena área ao sul do Estado teve ocorrências de chuvas acima de 80 mm.Apesar de apresentar, na região norte, um desvio negativo significativo, em relação à precipitação esperada em setembro, não foi suficiente para que houvesse avanço de seca nesta região. Já a porção oeste/sudoeste teve um pequeno avanço da seca moderada (S1), em função, principalmente, da escassez hídrica instalada nesta área, e pelos índices ruins de saúde vegetal.

Para o traçado do mapa do Monitor de Secas de setembro de 2019, foram utilizadas as considerações feitas na videoconferência dos autores, realizada no dia 09/10/2019, por representantes da APAC-PE, FUNCEME-CE, INEMA-BA. Cabe destacar a participação de representantes dos estados de Minas Geras e Espirito Santo, futuros autores da região Sudeste, tanto na elaboração do R0 com o autor (FUNCEME), como na reunião de autoria. A coordenação da reunião de autoria esteve a cargo da ANA. De grande valia foram as respostas por parte dos validadores, cujas instituições são nomeadas a seguir: INCAPER/ES, AGERH/ES, LABNET-NUGEO-UEMA/MA, INEMA/BA, SEMAR/PI, EMATER/CE, EMPARN/RN, AESA/PB, IPA/PE, IGAM/MG, SEMARH/AL,SEMARH/SEeCEPDEC/ES.

NARRATIVA DO MONITOR DE SECAS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2019

 

Condições Meteorológicas do Mês de Setembro de 2019

 

Historicamente, conforme pode ser observado na figura 1(b), no mês de setembro, o leste da região Nordeste (NE) brasileiro, em uma área compreendida entre o litoral sul da Paraíba (PB) e o litoral sul da Bahia (BA), assim como o leste do Espirito Santo e sul de Minas Gerais, apresentam os maiores índices pluviométricos, com volumes entre 60 e 120 mm. Nas demais áreas, os índices pluviométricos são inferiores a 50 mm e, em grande parte do NE, como no nordeste do Maranhão (MA), grande parte Piauí (PI) e Ceará (CE), no oeste dos estados do Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB) e Pernambuco (PE), e na porção centro-oeste da Bahia (BA), a climatologia deprecipitação é inferior a 20 mm. O mesmo ocorre no norte de Minas Gerais (MG).

Durante o mês de setembro de 2019, de acordo com a figura 1(a), os índices pluviométricos mensais mais significativos, foram observados no litoral baiano, entre Salvador e Belmonte, com valores superiores a 100 mm em algumas áreas. Pequenas porções isoladas de Pernambuco e Sergipe também apresentaram valores de chuvas mensais superior a 80 mm. Observam-se, na figura 1(c), anomalias positivas significativas de precipitação, além da Bahia, em pequenas áreas no sul de Minas Geras e Espirito Santo, porção central do Ceará e região centro-sul do Maranhão. Neste último, suspeita-se de problemas nos dados da estação que gerou esta anomalia. As anomalias percentuais, positivas ou negativas, que a figura 1(d) mostra, são pouco significativas, em função da baixa climatologia.

 Figura 1. Espacialização da precipitação (mm) mensal no mês de setembro na região Nordeste do Brasil (NEB) e nos Estados de Minas Gerais e Espirito Santo: (a) Precipitação acumulada; (b) Climatologia; (c) Anomalia de precipitação e (d) Anomalia percentual. (Fonte: Produtos de apoio do Projeto do Monitor de Secas).

Figura 1. Espacialização da precipitação (mm) mensal no mês de setembro na região Nordeste do Brasil (NEB) e nos Estados de Minas Gerais e Espirito Santo: (a) Precipitação acumulada; (b) Climatologia; (c) Anomalia de precipitação e (d) Anomalia percentual. (Fonte: Produtos de apoio do Projeto do Monitor de Secas).

 

Síntese do Traçado do Monitor de Secas de Setembro de 2018

 

Em uma pré-análise, foram considerados os índices SPI (Indicador Padronizado de Precipitação) e SPEI (Indicador padronizado de Precipitação-Evapotranspiração), para 3, 4, 6, 12, 18 e 24 meses, com maior detalhamento para os Estados do Ceará (CE), Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Alagoas e Bahia (BA), em virtude de uma quantidade maior de pontos e informações que esses Estados apresentam. No intuito de compensar o déficit deinformações, tanto para esses Estados quanto para as demais áreas do Nordeste brasileiro, foram utilizadas, de forma ampla, os seguintes produtos de apoio: climatologia da precipitação mensal, precipitação observada, anomalia de precipitação do mês de setembro (e dos meses anteriores), precipitações acumuladas de 90 dias, temperaturas médias e mínimas para o mês de setembro e no trimestre (JAS), bem como o índice de saúde da vegetação (VHI) ao longo do mês de setembro (valores mínimos e médios, absolutos enormalizados), e sua evolução semanal no mês de setembro. Com isso, áreas de abrangência do Monitor de Secas, onde há poucos pontos de informações, foram analisadas, além de complementar as áreas onde a densidade de informações é maior.

É necessário ressaltar que, para o traçado deste mapa, foi considerada a seca física, levando-se em conta os índices SPI, SPEI e COMBINADO de curto (mínimo de SPI 03 e 04 com SPEI 03 e 04) e longo (mínimo de SPI 12,18 e 24 com SPEI 12,18 e 24) prazo, levando-se em conta também os impactos da seca na população urbana e rural atingida pela seca. Os índices que englobam os escoamentos superficiais e a presença de veranicos (SRI e SDSI) também foram avaliados.

Comparando-se o mapa validado no mês de agosto de 2019 (Figura 2.a) com o mapa de setembro de 2019 (Figura 2.a), verificam-se algumas mudanças no traçado, que são transcritas a seguir.

 

Figura 02. Monitor de Secas do Nordeste: (a) Agosto/2019 e (b) Setembro/2019 Validado.

Figura 02. Monitor de Secas do Nordeste: (a) Agosto/2019 e (b) Setembro/2019 Validado.

O Maranhão apresentou, de forma geral, baixos índices pluviométricos, sendo a maioria inferior a 30 mm. Como já mencionado, havia uma suspeita de problemas com uma única estação pluviométrica, na região centro-sul, que acusou valor de chuva mensal acima de 200 mm. A equipe de validadores do Estado (LABMET/NUGEO/UEMA) também apontaram como suspeito os dados desta estação (Loreto). No estado houve um avanço da seca fraca (S0), na parte norte. Isto se deveu ao fato de se observar significativa anomalia negativa de precipitação nesta área, o que se refletiu nos indicadores SPEI, tanto de curto e longo prazo, além dos indicadores combinados. A região, agora, apresenta-se predominantemente sob impactos de curto prazo.

No Piauí, os baixos índices pluviométricos observados ao longo do mês de setembro, e também nos meses anteriores (inferiores a 40 mm), acompanham a climatologia, mas com leve desvio negativo em quase todo o Estado. Na região sul, os indicadores SPEI de longo (12 a 24 meses) e de curto (1 a 4 meses) prazo, assim como os combinados do curto e longo, assim com a condição da saúde vegetal no mês de setembro, subsidiaram a decisão de aumentar a área com seca grave (S2) e seca moderada (1). A porção sul do Estado está, agora, somente sob impactos de curto prazo.
No estado do Ceará, as poucas chuvas que ocorrem historicamente no mês de setembro, e que foram verificadas, contribuíram para agravar o quadro de seca. Basicamente, os totais mensais não excederam a 40 mm em todas as regiões, sendo que no litoral como um todo, as chuvas foram inferiores a 15 mm. Na região centro-norte do Estado os indicadores (SPEI e Combinado de curto e longo prazo) apontaram para uma condição de seca moderada (S1), o que provocou o avanço da mesma em direção ao litoral do Estado. O limite da seca fraca (S0) não foi alterado O litoral norte permanece sem seca. A região com seca fraca esta, agora, sob impacto de curto prazo, ficando o restante do Estado na condição de curto e longo prazo em relação aos impactos.

As chuvas no Estado do Rio Grande do Norte vêm acompanhando o esperado historicamente (pouca chuva), sendo que, em setembro, somente houve chuvas acima de 30 mm na região do litoral leste. Foi observada uma piora nos indicadores SPEI de curto prazo na região limítrofe com o Ceará, o que levou a um avanço da seca moderada (S1) nesta região, estendendo-se, inclusive, para parte do litoral norte. O litoral leste permanece sem seca. A pequena região sob seca grave (S2)foi mantida por não ter havido alteração significativa nos indicadores. As regiões afetadas pela seca continuam sob impactos de curto e longo prazo.

Na Paraíba, as chuvas no mês de setembro se concentraram na porção leste, com um crescente no sentido do litoral, chegando a atingir totais pluviométricos superiores a 50 mm. Já na porção oeste, as chuvas foram bem mais fracas, dificilmente apresentando valores mensais superiores a 20 mm. Não foram encontrados, com base nas analises dos indicadores e dos produtos de apoios, indícios de alteração das condições de seca dessa região, permanecendo, assim, igual ao mês passado.

Em Pernambuco, as chuvas mais expressivas do mês de setembro também ocorreram na porção leste, chegando a valores superiores a 80 mm na região litorânea. Já na região central e oeste do Estado choveu muito pouco, predominando grandemente totais pluviométricos inferiores a 5 mm. Com base na análise dos indicadores SPEI de longo e curto prazo, assim como do Combinado de curto, foi proposto um pequeno avanço da seca grave (S2) na região oeste (quase divisa com o Ceará). Não houve alteração da linha de impactos.

O estado de Alagoas apresentou, em relação à precipitação, um nítido gradiente crescente de oeste para leste, com totais mensais de chuva inferiores a 15 mm no oeste, até valores superiores a 50 mm no litoral. No geral, predominaram anomalias (desvios) negativas de precipitação. Com base nos indicadores não foi realizada qualquer alteração no quadro da seca no Estado. Os impactos continuamde longo prazo

Em Sergipe, as maiores chuvas ocorreram na região litorânea e na porção sul, com totais mensais superiores a 80 mm em alguns lugares. No restante do Estado os índices pluviométricos foram, geralmente, abaixo de 40 mm. Anomalia positiva (fraca) só foi observada na porção sul. As anomalias negativas também foram fracas, mostrando que as chuvas ocorridas acompanharam a climatologia (baixa). Pela análise dos indicadores e dos produtos de apoio não foi possível realizar qualquer alteração no quadro de seca do Estado.

Na Bahia, as chuvas do mês de setembro, historicamente fracas, se concentram na faixa litorânea, parte da região central e numa estreita faixa no extremo oeste do Estado. Somente partes da região litorânea (Litoral Norte/Paraguaçu e Litoral sul/Extremo sul) apresentaram totais pluviométricos mensais superiores a 60 mm, inclusive com áreas com desvios positivos significativos. Na porção centro-oeste do Estado ocorreram chuvas fracas, normalmente abaixo de 20 mm. Na divisa com o extremosul do Piauí, os indicadores (SPEI e Combinado de curto e longo prazo) apontaram para um pequeno avanço das áreas de seca grave (S2) e moderada (S1), sendo que esta última teve sua área expandida para toda a borda oeste do Estado. Nas demais áreas da BA, não houve alterações no traçado. As linhas de impactos permanecem as mesmas.

Em Minas Gerais, as chuvas acompanharam a climatologia. As melhores chuvas do mês de setembro ocorreram no sul do Estado (entre 40 e 70 mm), decaindo em direção norte, normalmente inferiores a 30 mm. Apesar disso, houve mudanças significativas no desenho da seca no Estado. Na porção norte houve uma pequena expansão da seca grave (S2), fundamentada na condição da saúde vegetal e no indicador SPEI de curto prazo. Já a seca moderada (S1) foi estendida para oeste, até a região do Triângulo/Alto Paranaíba (SPEI de curto prazo e índice de saúde da vegetação), e para sudeste, nas regiões da Mata e Sul (SPEI e combinado de curto e longo prazo). A linha de impacto sofreu uma modificação no sul (curto e longo prazo) para englobar a expansão da seca moderada (S1) nesta área.

O Espirito Santo, no geral, apresentou índices pluviométricos mensais abaixo de 40 mm. Somente uma pequena área ao sul do Estado teve ocorrências de chuvas acima de 80 mm.Apesar de apresentar, na região norte, um desvio negativo significativo, em relação à precipitação esperada em setembro, não foi suficiente para que houvesse avanço de seca nesta região. Já a porção oeste/sudoeste teve um pequeno avanço da seca moderada (S1), em função, principalmente, da escassez hídrica instalada nesta área, e pelos índices ruins de saúde vegetal.

Para o traçado do mapa do Monitor de Secas de setembro de 2019, foram utilizadas as considerações feitas na videoconferência dos autores, realizada no dia 09/10/2019, por representantes da APAC-PE, FUNCEME-CE, INEMA-BA. Cabe destacar a participação de representantes dos estados de Minas Geras e Espirito Santo, futuros autores da região Sudeste, tanto na elaboração do R0 com o autor (FUNCEME), como na reunião de autoria. A coordenação da reunião de autoria esteve a cargo da ANA. De grande valia foram as respostas por parte dos validadores, cujas instituições são nomeadas a seguir: INCAPER/ES, AGERH/ES, LABNET-NUGEO-UEMA/MA, INEMA/BA, SEMAR/PI, EMATER/CE, EMPARN/RN, AESA/PB, IPA/PE, IGAM/MG, SEMARH/AL,SEMARH/SEeCEPDEC/ES.

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